sexta-feira, 13 de agosto de 2010


A pedidos de uma unica pessoa, vou continuar postando. Obrigada 'TUDO SOBRE A SAGA CREPÚSCULO' Confiram o blogo dessa mina, é muito legal *-* http://thetwilightsagacm.blogspot.com/ 


‘’O que você quer Benchley?’’Perguntou Holly, que quando pronunciou nome ardeu sua garganta e teve náuseas.


‘’O que? Você achava que era só aquilo?’’ Perguntou ele brincando de novo. ‘’Você me causou tanta raiva a ponto de eu começar a ser um assassino, eu tentava ser um bom rapaz, mas você me deixou irritado. ’’ Parou. ‘’E excitado. ’’ Concluiu.

‘’Não, você não vai fazer isso! Não, não!’’ Falou Holly desesperada, aquilo já tinha sido o suficiente, por que ele queria mais? ‘’Já não foi o suficiente pra você? Você matou minha família, minha melhor amiga, por que... Por que quer mais isso agora?’’ Perguntou com medo.

‘’Como por quê? Você me fez virar o que sou agora, então tem que pagar por isso, não acha?’’ Ele ainda usava o tom brincalhão, mas isso não agradava mais Holly.

‘’Por favor?’’ Pediu ela com delicadeza, só pra ver a reação dele.

Mas não adiantou, quando ela menos esperou, ele já estava agarrando ela. Depois a violentou.



E como já era de se esperar ele agiu como um monstro, mesmo que ela gritasse ninguém colocaria vida em risco por uma garota que já não tinha nada.

Quando Alan se deu por satisfeito foi embora e deixou ela ali, sangrando, mas ela se sentia suja e repugnante, não queria que ninguém encostasse nela, ela não sabia o que pensar, nem no que fazer apenas ficou ali.



Quando anoiteceu, Holly tomou banho colocou uma roupa qualquer e decidiu só voltar ali com alguém confiável, talvez ela demorasse confiar em alguém de novo, mas não voltaria na casa tão cedo, ela pensava. Trancou a porta e saiu.

Era uma noite fria e ela tinha apenas uma fina manta, a qual a envolvia no momento, ela foi se sentar perto da igreja, queria orar, pedir perdão a Deus por tudo que estava causando, queria pedir pra Deus purificá-la, mas ela pensava que não merecia, então ficou encostada na igreja sem forças, com frio no chão gelado, orando, pedindo perdão. Essa foi a noite de Holly.

Quando amanheceu o padre a espantou da igreja como um mendigo qualquer, será que ele não lembra de mim? Pensou ela, claro que ele lembrava e por isso queria ela longe dali.



Foi assim que Holly passou alguns dias, ela comia o que alguns corajosos davam a ela, dormia ao lado da igreja, pedia perdão, acordava era espantada como um mendigo, depois ficava sentada no banco em frente à igreja e a noite voltava pro mesmo lugar, essa era a nova vida de Holly Ludwig. Ela pensou que talvez esse fosse seu fim. Mas esse era o começo.



‘’Moça, você esta bem?’’ Ouviu Holly que a principio imaginou não ser com ela. ‘’Moça, pode me escutar? Eu conheço você pode falar comigo, srt. Ludwig?’’ Como alguém tinha coragem de chamá-la pelo nome, ninguém a chama assim, por medo do que Alan possa fazer.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

2ª Parte

Aviso importante: Como poucas pessoas estão vindo me visitar, decidi que postarei apenas até onde já escrevi durante as ferias, estou muito atarefada com a volta das aulas, então quem realmente estiver interessado em que eu continue, deixe um recado ou me adicione o no msn: lilirsell09@hotmail.com


Com a ajuda de uma vizinha, Holly organizou um velório muitíssimo simples, não sei se velório é a palavra certa, foi apenas o padre local lendo uma pequena passagem da Bíblia e a família dessa vizinha, Srt. Mary Wyatt, colocando terra em cima dos corpos.


Srt. Mary Wyatt, muito amiga de Carlotta, era uma mulher trambiqueira que passava a perna em quem podia, mas nesse momento teve compaixão e ajudou Holly. Mas só neste primeiro momento.



Holly não sabia o que fazer depois que enterrou os seus queridos se sentia só, como se nada no mundo resolvesse essa dor. No fundo ela sabia que ia passar, assim como quando sua avó morreu, ela sabia que ia passar essa dor, mas ela não sabia quando. E sinceramente gostava dessa dor, por que ela conseguia se lembrar de seus pais e de Susie com mais clareza.

Mas ela sempre foi uma menina forte, mas até mesmo para uma menina forte, isso era sofrimento demais. O pior de tudo era culpa que Holly sentia a culpa de ter se envolvido com um cara tão repugnante.

O enterro foi no mesmo dia do acontecido, dia 3 de abril o dia do aniversário de Holly. Depois que tudo aconteceu, ela não sabia pra onde ir, voltar pra casa estava fora de cogitação, lá tinham morrido todos quem ela mais amava, não podia voltar lá.

Mas pra onde ir? Ela mão sabia onde, sua vizinha tinha deixado bem claro que a ajuda era só em consideração a Carlotta, mas passar a noite na casa dela, nunca. Ela não tinha muitos amigos íntimos então não sabia o que fazer.

Ela acabou passando a noite deitada em cima da terra que cobria os corpos mortos, ela não se importaria se um maníaco chegasse ali agora, ela não sentia frio, nem fome, muito menos sede, apenas esperava que isso fosse só um pesadelo, que acordaria e tudo teria passado. Mas se isso era um pesadelo, ele nunca ia acabar.

Holly não pregou os olhos, não conseguiu dormir, a única coisa que se lembrava era dos tiros e de Susie morta em seus braços. Mas afinal depois de tanto pensar chegou à conclusão que depois de tudo o que aconteceu ela teria que voltar aquela casa, mais cedo ou mais tarde, ela optou por mais cedo. Iria lá pra organizar, limpar e quem sabe vender aquele lugar se isso fosse possível, ia ser um longo trabalho, mas ela conseguiria.

De manha, ela estava cheia de barro, com a roupa ainda suja de sangue, ela sabia que ninguém viria prender Alan, a justiça não era algo regular nesta época, este não era o primeiro caso de família morta e assassino impune, assim como a justiça o socorro também não viria.



Ela não sabia por onde começar quando chegasse na casa, ela só queria não ter que fazer isso. Quando estava em frente à casa seus olhos se encheram de lágrimas, mas ela não queria chorar de novo.

Abriu a porta, estava obviamente destrancada, entrou e viu sangue espalhado por todo lado, exatamente como quando saiu dali. Vai ser um trabalho, pensou Holly.

‘’Você pensa que o castigo acabou?’’ Ouviu Holly, que por um momento pensou que era a voz da consciência. Mas não era.

‘’Holly esta me ouvindo’’ Disse aquele mesmo tom brincalhão. Ela não queria ouvir aquela voz nunca mais, por que ele ainda queria atormentá-la?

sábado, 31 de julho de 2010

‘’Onde está Holly Ludwig’’ eles entraram na casa de Holly, isso é bem irônico, por que afinal de contas ele não ia lá ele mesmo? Tinha que chamar o papai?


‘’Eu estou aqui, o que querem comigo?’’ Gritou Holly saindo do quarto, se queriam ela, que não machucassem quem ela amava.

‘’Vim te desejar feliz aniversário’’ E então Alan Benchley entrou pela passagem agora sem porta. ‘’ Não é seu aniversário?’’

‘’O que você quer aqui?’’ Perguntou Susie aparecendo atrás da amiga. ‘’ Já não foi suficiente ontem? ‘’

‘’Não, aquilo? Ahh era só pra deixar ela magoadinha, agora ela vai ver o que são as consequências. ‘’

‘’O que? Mas peloamordedeus, o que eu te fiz? Me diz, o que eu te fiz?’’ Perguntou Holly chorando.

‘’Você achava que eu não ia descobrir?’’ Perguntou Alan. ‘’Hein sua vadiasinha?’’

‘’Descobrir o que? Eu não estou entendendo nada. ’’ Disse Holly.

‘’Ah, não se faça de santa agora, você apostou com essa ai, com a Susie Marry Kidder, quem conseguia pegar um cara primeiro. ’’

‘’Me desculpe, mas a aposta acabou, desculpe se te ofendi, não precisa mais de tudo isso, por favor. ’’ Implorou Holly.

‘’Claro que não, você me fez de bobo, agora você vai pagar, você vai ser responsável por todas essas mortes. Pelo resto de sua vida. Assim nuca mais vai brincar comigo. ’’ Conclui seu discurso Alan.

‘’Que mortes? Por favor, não mate ninguém por minha culpa, por favor Pelo amor do Senhor, não faça isso.’’ Holly era inocente até mesmo quando um homem tem uma arma na mão.

‘’Pai’’ Autorizou o filho. ‘’ Já pode começar. ’’

‘’O que? Você vai matar a minha família?’’ Finalmente ela entendeu. ‘’ Não, por favor, me mate, me mate, faça o que quiser comigo,o que quiser, mas não mate ninguém.’’ Implorou Holly.

‘’O que? Ta brincando né? Te matar, não faria você sofrer o bastante faria? Não é claro que não. ’’ Explicou ele.

‘’Por favor?’’ Implorou ela.

‘’Primeiro a mais nova. ’’ Disse Alan.

‘’O que? Por que machucar Susie? Ela não é da minha família, não é nada minha. ’’

‘’Oh, é verdade, é a melhor amiga, deixe por último. ’’ Disse ele.

‘’Não, não, não, ’’ Gritava Susie.

Ela correu até seus pais, os abraçou e continuou gritando, ela não sabia como isto podia estar acontecendo, ela queria que fosse mais um sonho bobo, por que não podia ser só mais um sonho bobo?

Ela continuava gritando, dessa vez falava não, porque, e eu amo muito vocês. Durante todo o tempo os pais de Holly ficaram quietos, estavam com medo de que eles desistissem de matar eles e resolvessem matar Holly.

‘’NÃO’’ Gritou Holly quando ouviu os tiros sendo disparados, dois e únicos. Ela não sabia o que fazer agora. A dor estava contaminando ela. Holly ainda abraçava Susie.

‘’Holly?’’ Susie falou no ouvido de Holly. ‘’Por favor, não se culpe por isso, você sabe que todo mundo um dia morre, não quero que fique triste, por favor, eu te amo mais que todo o mundo, mais que meu pai, minha mãe e todo o resto, você foi minha vida, minha vida foi maravilhosa, porque estive com você, por que eu te conheci. Agora eu fui só uma pequena parte na sua vida, pessoas vêm e vão, nunca esqueça disso. Também não esqueça como eu te amo, minha melhor amiga. Por favor, supere, seja poderosa por mim, você sempre foi mais que eu. Eu te amo muito infinitamente.

‘’Eu também te amo Susie. ’’

Holly nem mesmo ouviu o tiro, apenas sentiu Susie amolecer em seus braços. Susie morreu e levou seu segredo junto.



De repente ela não sabia pra onde ir, com quem ficar. Ela abraçava aquele corpo sem vida que um dia fora sua melhor amiga, e não sabia nem mesmo o e fazer com os corpos. Todas as pessoas que ela amava estavam mortas agora. O que ela ia fazer agora? Pra quem ia contar isso tudo, quem ela poderia abraçar ou ouvir um conselho? Ela não sabia, não tinha resposta, pela primeira vez.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Gente muito obrigada por estarem lendo a minha historia, cara quando comecei a escrever pensei que ninguém ia gostar, vocês são minha inspiração agora, muito obrigada.

‘’Parabéns pra você, nesta data querida, muitas felicidades, muitos anos de vida... ’’ Este seria o último aniversário feliz que Holly teria, ela era uma boa garota, pena que poucos puderam ver isso.Era a primeira vez que Holly via Susie e seus pais juntos sem brigarem, isso era tão bom, por tanto tempo ela esperou que eles se dessem bem, e finalmente esse dia chegou.


‘’É hora, é hora, é hora... ’’ Todos cantavam felizes, mas é nesta felicidade que a tristeza começa.Mas ninguém imaginava que qualquer coisa poderia acontecer, Holly estava mais feliz que qualquer ser na face da terra, as pessoas que ela mais amava reunidas sobre um pequeno bolinho anêmico com pouca cobertura, ela estava tão feliz que até comeria terra sem se importar.

Esse é o dia mais feliz da minha vida. Pensou Holly, ela estava muito enganada.

‘’Eu amo vocês’’ Ela disse enquanto eles chegavam ao final da música.

‘’Viva a Holly, viva!!!’’ E então os tiros dispararam.



‘’O que está acontecendo?’’ Gritou Holly. ‘’ Não acredito outro tiroteio. ’’

Tiroteios eram comuns no lugar onde Holly morava, mas já fazia tempo que isso não acontecia.

‘’Mas que merda.’’ Soltou ela. ‘’Vamos todo mundo deita no chão.

‘’Filha você está bem?’’ Perguntou Carlotta.

‘’Sim mãe, se abaixa’’. Disse Holly.

‘’O que está acontecendo pra isso acontecer?’’ Perguntou baixinho Susie.

‘’Não sei, mas eu odeio isso, que merda.’’ Da onde elas estavam os pais de Holly não podiam ouvi-las.

‘’Hei, me conta como foi ontem à noite. ’’ Os tiros eram tão comuns que falar de outra coisa durante eles era tão comum quanto.

‘’Ahh, ele não foi, ta com o anel ai?’’ Perguntou Holly

‘’Tô, mas como assim ele não foi?’’ Susie tirou um pacote embrulhado do bolso.

‘’Ah, ele é um babaca, eu perdi meu tempo de vida lá ontem, foi uma droga’’ falou ela.

‘’Ei mesmo que você já tenha perdido a aposta eu também perdi, deu empate. ’’ Confessou Susie.

‘’O que? Como assim? Você ainda não levou um pé na bunda do Hawksworth. ’’

‘’Levei sim, ele disse que estava apaixonado por outra garota. ’’ Admitiu Susie.

‘’Nossa, mas ainda foi melhor do que eu.’’ Holly começou a lacrimejar.

‘’Eu tenho uma proposta para o nosso empate. Ta com a corrente aí?’’ Perguntou Susie

‘’Aham, mas por que?’’ Perguntou Holly.

‘’Vamos trocar’’ Holly a olhou espantada ‘’É, esse é nosso símbolo de amizade agora, eu tenho a sua corrente e você tem meu anel, o que acha?’’ Propôs Susie.

‘’Claro, eu agradeço a Deus todos os dias pela amiga que tenho, eu te amo muito’’ Disse Holly por fim.

Uma colocou o que tinha na outra, uma parte do coração de cada uma entregue á outra.



‘’Eu também te amo, muito’’ Susie pensou um pouco e continuou ‘’ Quando esse tiroteio acaba, será que não acharam ninguém pra matar ainda?’’



‘’Onde está Holly Ludwig’’ eles entraram na casa de Holly, isso é bem irônico, por que afinal de contas ele não ia lá ele mesmo? Tinha que chamar o papai?

terça-feira, 27 de julho de 2010

Holly obviamente não tinha muitas roupas, mas as poucas que tinha eram bem cuidadas, todas impecavelmente passadas e com um cheiro de sabão caseiro. Seu quarto era, assim como as roupas, organizado e com poucos moveis. Uma pequena cama de solteiro bem no canto, uma prateleira de madeira com suas roupas e um pequeno tapete feito a mão.


Elas não conseguiam se decidir, se Holly usava uma calça jeans, com uma regata e sua única jaqueta, ou se usava o vestido de ir à igreja, que era simples, mas bonito, com babados vermelhos a grandes laços. Holly optou pela primeira opção.

‘’Você está linda, Ly’’ Ly era o apelido de Holly. ’’ Acho que vou mesmo perder. ’’ Admitiu por fim Susie.

‘’ O que? Está desistindo agora? Eu não vou deixar. ’’ Brigou Holly.

‘’Não estou desistindo, amanhã trago o seu prêmio, vai ficar lindo em você, sabe pra mim é meio largo, por isso não uso aquele anel.’’ Tentou se acalmar Susie, ela estava quase chorando, não havia um motivo exato, mas era como se ela pudesse prever tudo o que estava pra acontecer.

‘’Por que está chorando, tudo bem, não precisa me dar nada Susie, por favor, não chore peloamordedeus, pare com isso’’ Holly estava confusa e triste também, não gostava de ver ninguém chorando, e principalmente quando é sua melhor amiga.

‘’Holly, não sei por que, mas eu estou com um aperto no coração, e eu preciso dizer que te amo muito amiga, demais, você é a menina mais forte e alegre que conheço, nunca se esqueça disso, tá bom?’’

‘’Por que está me falando essas coisas? ‘’Holly chorava também.

‘’Não sei! ‘’ Gritou Susie.

As duas estavam abraçadas no chão do quarto de Holly, não sabiam por que choravam, ou por que de repente esse momento se tornou tão absurdamente triste. Susie apenas sentiu e era como se Holly sentisse a dor também, neste momento estavam mais ligada do que nunca. Mas durou pouco tempo.



‘’To indo mãe. ‘’ Gritou Holly indo na direção da porta.

Apesar da época, os pais de Holly eram bem liberais, deixavam que ela saísse à noite se ela fosse pra casa de alguém, deixavam que ela fosse ao centro da pequena cidade com as amigas, isso era meio complicado na época, mas Torin Ludwig e Carlotta Ludwig eram pais ‘modernos’.

‘’Como é mesmo o nome da garota?’’ Perguntou Torin.

‘’ Janet Huxley, por que está perguntando isso de novo?’’ Irritou-se Holly.

‘’Só pra ter certeza, fofinha’’ Disse Carlotta.

Holly se sentia meio mau de mentir para seus pais, que voltaram a confiar nela depois do que ela disse sobre Susie.

‘’Eu estou indo agora ta bem? ‘’ Falou ela por fim e saiu.

Logo em seguida ela voltou e falou:

‘’Me desculpe agir de modo tão rude, eu amo vocês dois, agora estou indo. ’’ Deu um abraço e um beijo em cada um e finalmente saiu.



Enquanto andava até a mercearia do Sr. Marcel, pensava como seria sua noite, ela imaginava Alan pegando em sua mão do mesmo modo que fez antes. Imaginava ele beijando sua mão, depois sua bochecha e então ‘roubava’ dela um beijo. Ela o imaginava segurando sua mão enquanto assistiam ao filme, imaginava ela deitando em seu ombro, e então ele cochichando em seu ouvido que achava ela a menina mais bonita que ele conhecia, e depois cochichava que queria namorar com ela.

Holly imaginou como daria a resposta do sim, estava em duvida se dava-lhe um beijo ou se apenas dizia sim e esperava que ele desse o beijo primeiro. Depois começou a pensar o que fariam depois que o filme acabasse, Alan levaria ela pra casa dela, ou iriam os dois olhar as estrelas deitados em um lindo gramado, enquanto ele ficava olhando pra Holly ao invés de olhar a as estrelas, depois pedir desculpas as estrelas, dizendo que a beleza de Holly era incomparavelmente mais bonita.

Holly chegou atrasada eram nove e meia. E ela continuou imaginando, já que ele ainda não havia chegado.

Imaginou por mais uma hora.

E depois outra hora.

E quando era meia noite e meia, resolveu cair em si. Ele com certeza não viria.

Ela foi pra casa aos prantos, como pode acreditar que ele, o menino mais cobiçado estaria interessado nela, uma menina como ela. Mas que belo aniversário, pensou, esse foi realmente o melhor aniversário que teve, sozinha à 1 hora da manhã, chegando em casa escondida, mas que belo 15 anos em Holly sua idiota, pensou com sigo mesma. E entrou pela porta.

‘’Querido, ouvi um barulho, vai lá ver’’ Holly ouviu a voz de sua mãe.

‘’Tudo bem mãe, sou eu. ’’ Gritou Holly de volta. ‘’ Não precisam se levantar, eu... Posso explicar amanhã?’’ Ou hoje mais tarde, pensou ela.

‘’É claro que não garota, o que está fazendo em casa essa hora, não deveria estar na casa de Janet Huxley? O que aconteceu?’’ Perguntou o Sr. Torin.

‘’É que... ‘’ Ela começou a chorar. ‘’ Eu... Eu... ’’ Ela queria contar isso a alguém, mas seus pais não eram as pessoas certas. ‘’Eu briguei com Janet, então ela me expulsou de sua casa. ‘’

‘’Tudo bem ‘’ Disse Carlotta. ‘’ Agora vá para o seu quarto, por que afinal não vamos brigar com você, hoje é seu aniversário. ’’ Disse a mãe e lhe deu um sorriso. Isso era sinal de confiança e era bom, ‘’mas agora vá para o seu quarto, amanhã será um dia cansativo. ’’ A mãe de Holly estava estritamente certa, seria um dia muito cansativo.
Bateu o sinal de final de aula, Holly e Susie combinaram de se encontrar no portão antes de começarem a caçada. Elas estavam tão empolgadas com tudo isso, que nem ligavam mais se os garotos eram bonitos ou feios, filhos de quem, ou teriam jeito de que. Elas apenas queriam concluir seus objetivos, conseguir mostrar quem era melhor. Elas sabiam que era só mais uma aposta boba, mas no fundo sabiam que não era assim tão boba.


‘’E aí, muito nervosa?’’ Perguntou Susie.

‘’Não, estou muito bem, obrigada. Você me parece pouco confiante. ’’ Implicou Holly.

‘’Nunca, este já está pra mim, agora. ’’ Respondeu Susie.

‘’Então é agora mesmo?’’ Perguntou Holly.

‘’O que? Esta tentando desistir? Porque a poderosa aqui não vai desistir até conseguir o estranho bonitinho. ‘’ Disse soltou uma risada seca.

‘’Haha, desistir, eu? Nunca fofa, agora repara só, o Alan ta olhando pra mim né?’’ Atiçou Holly.

‘’Aham’’ Respondeu Susie.

‘’Então agora eu já tenho um assunto’’. Falou Holly. ‘’ A mudei de idéia sobre amanha, quem saiba agente não se vê, eu você e o Benchley. ’’ Sorriu e saiu, ainda conseguiu ouvir o ‘desgraçada’ que Susie falou baixinho.



Alan estava parado do outro lado da rua, encostado no muro fumando um cigarro, isso era costume para os garotos daquela idade, principalmente pra ele que era filho de John Benchley, um dos maiores traficantes da área. Ele sabia, só pelo olhar que Holly lançou que ela viria até ele, então não se incomodou de ir falar com ela, ou até mesmo de sorrir.



‘’Olá ‘’ Cumprimentou Holly educadamente. ‘’ Meu nome é Holly Ludwig’’ se apresentou.

‘’Eu sei quem você é lindinha. Eu sou Alan Benchley, mas você já deve saber isso. ’’ Falou Alan com um tom brincalhão.

‘’Sei, é claro que sei, e eu estava muito curiosa pra saber, por que você não parava de olha pra mim... ’’ Perguntou ela desafiadoramente, aproveitou para erguer uma de suas sobrancelhas, deixando Holly com um rosto muito mais provocativo.

‘’Bem... È por que você é a menina mais bonita que eu conheço. E eu não conheço poucas garotas. ’’ Disse ele com o mesmo tom brincalhão, mas Holly ainda estava interpretando isso como brincadeira, não via conseqüências.

‘’Sabia que amanha é meu aniversário? ‘’ Perguntou ela provocando de novo. ‘’E eu estava pensando se a gente não podia sair... Pra comemorar o meu aniversario... ‘’Ela mordeu o lábio inferior, estava provocando demais, não deveria fazer isso.

‘’Claro que sim, mas eu acho que amanhã, não vai dar o que acha de irmos ao... ao.. hun.. cinema hoje a noite? ‘’ Ela passou a imagem errada a ele, ele entendeu errado e agora as coisas estavam indo longe demais.

‘’Bem, não sei se posso. ’’ Respondeu ela, que finalmente estava pensando se valia mesmo a pena.

‘’ Ah, não me diga que tem que pedir permissão a mamãe? ‘’ Brincou ele.

‘’Ahh é claro que não’’ mentiu ela. ‘’Eu posso sair de casa a hora que eu quiser. Então agente se encontra na frente da mercearia do Sr. Marcel, hoje às 9 da noite, ta bom?’’

‘’Claro que ta bom, até depois. ’’ Ele pegou uma mão de Holly e a beijou enquanto olhava profundamente nos olhos dela, e por um momento Holly pensou que estaria segura com ele, pena que estava errada.





‘’O que?’’ Gritou Susie no ouvido de Holly. ‘’ Você tem um encontro com Alan Benchley esta noite e nem pode sair de casa? Isso é muita ironia. ’’

‘’O que é, vou dar um jeito, saio de casa às oito e meia, digo que vou dormir na casa de uma amiga qualquer e vou ficar lá com ele. Ai depois volto pra casa e digo que os pais dessa amiga, ficaram muito brabos e mandaram todo mundo embora. Simples assim. ’’

‘’Tudo bem, quero ver se isso vai dar certo, e se der vou fazer isso com meu pai.’’ Susie não precisava fazer isso, ela iria apanhar de qualquer forma estando em casa na hora certa ou não.

‘’Mas me conta como foi com o Arthur?’’ Perguntou Holly animada.

‘’A foi legal ele é estranho, mas tem algo de diferente, ele respeita e diverte a gente ao mesmo tempo, sem contar que é muito atrapalhado. ’’ Contou feliz Susie.

‘’Nossa parece que alguém está se apaixonando pelo estranho bonitinho. ’’ Provocou Holly, hoje estava afiada.

‘’ Não, ele é só uma aposta. ’’ Falou Susie séria. ‘’ E não se esqueça que Alan também é só uma aposta, ele não é um cara legal. ’’

‘’Como você pode saber isso? Nunca falou com ele. ’’ Atacou Holly.

‘’Mas filho de quem é, ninguém sabe né. ’’

‘’ Hum, não diga isso sem conhecer a pessoa, mas ele é só uma aposta mesmo, que eu vou ganhar já que vou sair com ele esta noite.

‘’Nunca minha amiga, sair com o cara é uma coisa, namorar com ele é outra, beeem diferente. ’’ Protegeu-se Susie.

‘’Então ta, eu vou ver se consigo algo descente pra vestir, meus pais não estão em casa agora, quer ir lá? Me ajudar a escolher a roupa.’’ Perguntou inocentemente Holly.

‘’Tá bom, se sua mãe chegar me escondo debaixo da cama.’’ Debochou Susie.

‘’Vamos’’.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

‘’O que?’’ Perguntou Susie aterrorizada. ‘’Aquele cara é o maior imbecil, ele ta no segundo ano e não tem nenhum amigo, como alguém pode afirmar isso?’’


‘’Eu não sei. ‘’ Respondeu Holly. ‘’ Mas se começar a receber algum tipo de cantada anônima, já vai saber de quem é. ’’.

‘’Credo, ele parece ser bonitinho, mas é tão estranho... ‘’ Disse Susie.

‘’Não acredito que você vai se deixar levar pelas aparências desse jeito, ele pode ser um cara legal!’’ Repreendeu Holly.

‘’Vamos fazer um trato. ’’ Desafiou Susie.

‘’Que tipo de trato, senhorita Kidder?’’

‘’Se o Hawksworth falar comigo, você tem que falar com Benchley, ou vice versa. ‘’ Sugeriu Susie.

‘’Quer saber, gostei. Feito, mas, com uma condição. ’’ Refletiu Holly, afinal pra que tudo isso, se ninguém se beneficiaria no fim. ‘’Se eu conseguir fisgar primeiro Benchley, eu tenho que ganhar alguma coisa. ’’

‘’Então você está tornando isso uma aposta? ‘’ Perguntou Susie arqueado as sobrancelhas.

‘’ Sim, agora isso é uma aposta. O que eu ganho se namorar com Benchley primeiro? ‘’ Perguntou Holly, ela sabia que Alan já estava na dela, isso seria fácil, seria mais um prêmio pra sua coleção de apostas.

‘’Estou cansada de apostar coisas inúteis, vamos apostar o que mais gostamos. ’’ Susie sabia que se jogasse um pouquinho de charme, garotos caiam aos seus pés, não seria difícil pra ela também.

‘’ Tudo bem, se você ganhar, eu te dou aquela correntinha de prata da minha avó. ‘’ Holly estava confiante demais.

‘’Se você vencer, dou o anel da minha falecida mãe. ‘’ Desafiou Susie, Holly se surpreendeu, não imaginava que ela pudesse colocar algo tão valioso em aposta.

Ambas jogavam alto, estavam mais confiantes do que deveriam, elas nem imaginavam que essa aposta traria uma grande tragédia.